Há um inegável mérito dessa continuação cinematográfica das
aventuras do deus asgardiano: é melhor que o filme anterior dirigido por Kenneth
Branagh. Mas também há de se convir que para isso não precisava muito, pois
aquela produção de 2011 é disparado o ponto mais baixo dentro dos filmes
produzidos pela própria Marvel a explorar às suas vastas franquias nos
quadrinhos. O que prejudica “Thor: O mundo sombrio” (2013) é a sua formatação equivocada:
apesar da trama evocar mitologias diversas e conter os seus momentos de aventura,
o que se tem em essência é uma comédia romântica, protagonizada pelo deus do trovão
(Chris Hemsworth) e a mocinha cientista Jane Foster (Natalie Portman). Assim, dá-lhe
cenas com piadinhas infames e Jane sendo salva de enrascadas pelo seu amado
imortal. Se a Meg Ryan fosse mais novinha, aí está um papel que lhe cairia como
uma luva. É claro que a obra apresenta os habituais competentes efeitos
especiais e algumas sequências de ação movimentadas, mas sempre com um caráter
bastante derivativo (algumas cenas, por exemplo, parecem chupadas diretamente
da franquia “Star Wars”). Assim, o que resta é esperar a sequência de “Os
vingadores” para ver o deus nórdico sendo melhor aproveitado.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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2 comentários:
Dez vezes melhor que o primeiro
Cine Holiúdy:
http://marcelorodriguesr.blogspot.com.br/2013/12/cine-holiudy.html
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