“Alta Freqüência” está muito longe de ser uma obra revolucionária ou genial. É apenas uma empolgante ficção científica. E nos dias atuais, em que se costuma cultuar bunda-molices como “Babel” ou “Amelie Poulain”, não deixa de ser um pouco transgressor um diretor fazer um filme que quer apenas contar uma boa história e prender a atenção do espectador com boas seqüências de pura tensão. A trama simples de um rapaz que consegue se comunicar com seu falecido pai através de um rádio transmissor que é uma ponte entre passado e futuro acaba cativando pela honestidade e objetividade de suas intenções. E Dennis Quaid está no ápice das suas atuações tipicamente boa-praça: o cara parece que nasceu para esse tipo de filme. A vida para apreciadores de cinema seria bem melhor se chegassem mais nas telas produções despretensiosas e imaginativas como esse “Alta Freqüência” do que obras pretensamente “sérias” e “edificantes” que tanto assolam as salas...
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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