A equação de “Piratas pirados” (2012) é aquela básica de boa
parte das animações atuais de grandes estúdios: uma trama infanto-juvenil com
algum toque de ironia e cheia de referências à cultura pop (capaz de atrair também
o público adulto) e um grande esmero na concepção formal de seu grafismo. No
presente caso, tal cuidado estético se diferencia pelo fato de se tratar de
stop motion (é da mesma produtora que lançou os clássicos “Wallace e Gromit” e
“A Fuga das galinhas”, que também utilizavam essa técnica de animação). Apesar
de não ser tão expressivo quanto as obras mencionadas, “Piratas pirados”
consegue manter um padrão de qualidade notável, principalmente no que diz
respeito às vertiginosas sequências de ação, além da beleza visual de algumas
cenas.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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