Quando esteve em Porto Alegre como diretor homenageado na
edição 2014 do FANTASPOA, Frank Henenlotter comentou em uma sessão que “Basket
Case 3” (1992) teve uma realização tão difícil devido à pressão de produtores
que fez com que o cineasta não se motivasse a fazer um novo longa por mais de
uma década. Tais problemas de bastidores realmente transparecem ao se assistir à
obra em questão. Nesse novo capítulo da saga do monstro Belial e seu apatetado
gêmeo “humano”, a narrativa não tem aquela pegada demencial e perturbadora da
produção original de 1982. Ainda assim, está longe de ser um trabalho desprezível
de Henenlotter. O diretor investe numa linha mais cartunesca e escrachada – por
vezes, o filme parece uma esquisita mistura entre Muppets e “Gremlins” (1984).
E mesmo o gore, ainda que mais atenuado em relação às partes anteriores, rende
alguns sequências antológicas de escatologia e sardônica violência gráfica. Com
todas as limitações criativas que Henenlotter afirma ter sofrido, “Basket Case
3” é uma produção bem acima da média e mais ousada do que aquilo que se tem
feito no horror cinematográfico nos últimos tempos, gênero esse que vem sendo
tomado por uma assepsia irritante.
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ResponderExcluirsegue meu blog
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