Os créditos na direção de “Dois é bom, três é demais” (2006)
até sugerem algo de promissor. Afinal, trata-se dos irmãos Anthony e Joe Russo,
responsáveis por um dos melhores filmes da Marvel Studios, “Capitã América: O
soldado invernal” (2014). O resultado final dessa comédia, entretanto, deixa
bastante a desejar. Não chega a ser exatamente ruim – há alguns momentos daquele
humor grosseiro que efetivamente rendem algumas risadas, além de uma visão mais
crítica sobre questões comportamentais e mesmo intimistas dentro da sociedade
norte-americana. Tais aspectos positivos, entretanto, são sufocados pelo
convencionalismo excessivo e derivativo da forma com que a narrativa é conduzida,
além de um roteiro bastante conservador em suas resoluções. Afinal, o que dizer
de uma conclusão em que um eterno desajustado acaba se enquadrando nos padrões
ao se descobrir como um excelente palestrante de autoajuda?
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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