Entre as várias possibilidades propiciadas pelo FANTASPOA
para os apreciadores de cinema de Porto Alegre está a chance de conhecer um
outro lado do cinema argentino, principalmente no que diz respeito a produções
independentes no gênero horror. Na edição de 2018 não foi diferente. Se foi
possível conhecer o perturbador (e por vezes inventivo) “Aterrorizados”, também
se teve a chance de conferir “Luciferina”, obra que padece de forte anemia
criativa em sua recriação barata de clichês narrativos de horror. É claro que
há de se louvar o bom nível da produção em termos de recursos, principalmente
no que diz respeito a efeitos especiais (no mesmo nível, nesse aspecto, de boa
parte das produções norte-americanas no gênero que aportam com certa frequência
em nossos multiplexes). No final das contas, entretanto, acaba sendo muito
pouco para afastar o filme de Gonzalo Calzada da previsibilidade temática e de
um formalismo medíocre.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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