Quando se vê nos créditos de um filme o nome de um cineasta
como Norman Jewison na direção, o mesmo cara que dirigiu filmes memoráveis como
“A mesa do diabo” (1965), “No calor da noite” (1967) e “Feitiço da lua” (1987),
além do fotógrafo favorito de Ingmar Bergman (Sven Nykvist), é claro que
expectativa só pode ser alta. O resultado final de “Só você” (1994),
entretanto, é tão banal e derivativo que fica difícil acreditar que os artistas
mencionados realmente trabalharam nesse abacaxi. Provavelmente deve ter faltado
algum dinheiro para pagar as contas para ambos e eles precisavam quebrar o
galho de alguma forma qualquer, pois em nenhum momento da narrativa dá para
perceber alguma espécie de transcendência estética ou temática. A não ser que
alguém ache divertido ver a Marisa Tomei tentando ser a nova Audrey Hepburn de
qualquer maneira.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
Um comentário:
Marisa Tomei foi mais divertida de se ver em "Tudo por um Sonho", quando ganhou 10 quilos para interpretar uma refugiada cubana, e virou na época uma aspirante a nova Sophia Loren ou Jennifer Lopez. Foi um erro ela ter emagrecido depois do filme, provavelmente por conselho de agentes. Ela mesma parecia então encantada com suas curvas e seu bumbumzão, que se tornou o principal motivo pelo qual o filme é lembrado.
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