A conjunção entre o diretor norte-americano James Gray e o
gênero ficção-científica parecia bastante promissora, mas o resultado final de “Ad
Astra” (2019) fica bem aquém de tais expectativas. Não chega a ser exatamente um
mau filme. Pelo contrário – a segura condução da narrativa por parte da Gray
até torna o filme uma aventura espacial agradável. Mas apenas essa correção
acaba sendo frustrante diante do notável currículo do cineasta. Falta maior
estofo para as sequências mais dramáticas/intimistas, enquanto as cenas de ação
se limitam a serem meramente competentes. A impressão é de que Gray se deixa
obscurecer para fazer de seu trabalho apenas um veículo para o estrelismo de
Brad Pitt.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário