O melhor momento da animação “Bolt – Supercão” é a sua seqüência de abertura, justamente o breve período em que temos o “filme dentro do filme”, em que a aventura eletrizante que estamos assistindo na verdade é uma encenação de seriado que o personagem título protagoniza. São cerca de 15 minutos de uma ação desenfreada e brilhantemente executada, algo do nível dos sensacionais “Os Incríveis” (2004) e “Kung Fu Panda” (2008). Depois desse fantástico começo, quando se esclarece a farsa de que o cãozinho era um ator que desconhece estar vivendo apenas uma ficção, o filme desacelera bastante e se transforma em uma comédia de erros simpática e eficiente. Por mais que essa mudança na narrativa decepcione, é inegável que “Bolt – Supercão” é uma das produções infantis de 2008 mais cativantes, sendo que mesmo os seus momentos mais dramáticos têm a consistência exata para não cair no piegas. E só a já mencionada seqüência de abertura já faz valer o ingresso.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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