"Alma Perdida” (2009) é o reflexo de um problema crônico das produções norte-americanas de horror: parece que foi dirigido por um cineasta que não tem muita intimidade com o gênero e que usou um manual debaixo do braço. O resultado é uma obra genérica, sem personalidade e inspiração. Utiliza-se alguns clichês básicos e saturados do moderno cinema asiático de horror com uma dose de drama pueril típico do cinema comercial dos EUA. Tudo em “Alma Perdida” é excessivamente padronizado, da evolução óbvia do roteiro, com os sustos colocados nos momentos certinhos, até a fotografia asséptica. Esse David S. Goyer tinha que assistir a alguns filmes de Mario Bava ou Dario Argento para fugir um pouco dessa sua mesmice criativa.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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