Existem filmes que fazem parte de um seleto grupo de obras que são definidoras de uma época e de um gênero cinematográfico. “O Clube dos Cafajestes” (1978) é uma dessas raras produções. John Landis definiu os cânones de um tipo bem específico de comédia: escrachada, escatológica e focada em personagens juvenis. Mas “O Clube dos Cafajestes” não se trata apenas de uma mera junção de piadas e grosserias. Landis mostra uma classe impressionante ao dar uma magnífica unidade narrativa para um conjunto de seqüências cômicas engraçadíssimas, oferecendo também uma visão ácida sobre a conservadora sociedade norte-americana. Além disso, a caracterização dos personagens é primorosa, principalmente a atuação xamânica do extraordinário John Belushi como o animalesco Bluto. Sob a influência dessa obra-prima, foram realizados ótimos filmes (“Picardias Estudantis”, “Superbad”) e outros nem tanto (as franquias “Porkys” e “American Pie”). Nenhum deles, entretanto, conseguiu superar a fantástica matriz.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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