Vendo “Caçadores de Atlântida” (1983) dá para ter uma ideia do
contexto histórico, artísticos e comercial da realização do filme. Provavelmente,
o diretor Ruggero Deodato não tinha muita grana para a produção e precisava ter
um retorno rápido do investimento. O que estava em voga nos cinemas na primeira
metade da década de 80? Fácil: as histórias de um futuro pós-apocalíptico
influenciadas pela franquia “Mad Max” e as aventuras envolvendo heróis machões
em busca de civilizações antigas ou míticas na linha “Indiana Jones”. Com a
maior cara-de-pau, é escrito um roteiro misturando todas essas referências, junta-se
um elenco de canastrões e a direção tenta dar alguma unidade para esse
precariedade. É claro que o resultado final é muito ruim em qualquer circunstância,
mas eventualmente consegue ser divertido nos seus ápices de tosquices –
tiroteios coreografados meio de qualquer forma, diálogos estúpidos, direção de
arte brega. No final das contas, dá para dizer que é uma obra emblemática de
uma época. A gente até sente uma certa nostalgia...
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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2 comentários:
NUSS ... nunca ouvi falar na verdade.
Classicão do SBT, rs...
reprisou tantas vezes no SBT qto o "KERUAK - Exterminador de Aço"!!!
tosco, mas até q diveria na época...
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