Em termos de estrutura narrativa
e de roteiro, “Cabana do inferno” (2002), o primeiro longa-metragem dirigido
por Eli Roth, pouco se diferencia de grande parte do que se fez no gênero do
horror gore nos últimos anos. A trama é um pastiche cara-dura da franquia “Evid
Dead” com filmes de epidemia e rednecks enlouquecidos, abusando do grafismo
violento e escatológico, além da usual dose moralista em relação a jovens com
os hormônios em alta que acabam recebendo um “castigo” em forma de sangue e
degradação. Ainda que não apresente os mesmos requintes estéticos das duas
partes de “O albergue”, Roth já mostrava que tinha um talento diferencial para
esse tipo de produção, principalmente no sentido de saber criar atmosferas marcadas
pelo suspense e sordidez, além de bem vindos toques de ironia perversa.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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