O diretor japonês Takashi Miike é um cara de extremos –
assim como é capaz de fazer maravilhas (“The audition”, “Imprint”, “13
assassinos”), também pode perpetrar abacaxis como esse “Operação Corvo” (2007).
A premissa da trama é até uma boa ideia – uma narrativa clássica de gangsteres
no ambiente de uma escola, com direito a todas as cenas de violência e intrigas
inerentes a essa linhagem de filmes policiais. O resultado final, entretanto,
está muito longe de tais possibilidades promissoras. O roteiro é bastante
confuso, sendo que a encenação afetada e preguiçosa nada contribui para
melhorar as coisas. Por vezes, em algumas passagens, dá para sentir a mão diferenciada
de Miike, mas acaba sendo muito pouco para garantir o interesse do espectador.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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