Os primeiros minutos de “A Alegria de Emma”, com iluminação natural e imagem quase granulada, pode fazer pensar em algo no estilo contundente do Dogma 95. O diretor Sven Taddicken , entretanto, está muito longe do talento e do rigor estético de um Lars Von Trier, por exemplo. Apesar da aparente pretensão de contar uma história por um viés mais cru e humano, o filme resvala várias vezes para o sentimentalismo fácil, além de não apresentar maiores vôos formais. Além disso, a combinação de momentos cômicos com situações mais sérias, ou até mesmo trágicas, é completamente destoante, tirando muito do impacto que algumas seqüências poderiam ter.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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