O que motiva um profissional da área de distribuição de
filmes no Brasil achar que uma produção como “O imigrante russo” (2012) valha a
pena ser lançado nas salas nacionais? É de se questionar isso ao se assistir à
obra em questão e constatar uma ruindade cinematográfica monumental. Tudo depõe
contra o filme: roteiro mal ajambrado que mistura de maneira grosseira uma love
story chumbrega com trama policial genérica e estúpida, personagens
incrivelmente burros, direção que beira o amador, ausência de cenas que se
destaquem por algum truque estético criativo, elenco de interpretações
inexpressivas, falta de alguma efetiva tensão dramática, trilha sonora melosa e
inconveniente. Por vezes, cai até naquela infalível equação: de tão ruim, chega
a ser engraçado. No mais, ainda que a concorrência seja forte, temos aí um
forte concorrente a pior filme lançado nos cinemas de Porto Alegre em 2015.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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