No papel, “Eu não sou um homem fácil” (2018) até aparenta
ser promissor. Uma comédia no gênero fantástico envolvendo realidades
alternativas, a dicotomia machismo/femininos, papéis sexuais e dominação
sócio-econômica. E a origem francesa também pode sugerir uma maior profundidade
na abordagem de tais temáticas complexas. O resultado final da obra dirigida
por Éléonore Pourriat, entretanto, joga por terras as boas expectativas. A
formatação da narrativa é excessivamente convencional, a encenação se perde no
caricatural e o roteiro abusa de soluções simplórias e óbvias.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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