terça-feira, dezembro 30, 2014

Ouija - O jogo dos espíritos, de Stiles White *


Reparem nas linhas gerais da progressão da trama de “Ouija – O jogo dos espíritos” (2014): a protagonista Laine (Olivia Cooke) se sente assombrada pelo fantasma de uma amiga, decide contatá-la através do jogo do título na casa em que a falecida morava, acaba despertando espíritos malignos que perseguem a ela e seus amigos, alguns deles são enganados e mortos, a protagonista descobre que tais espíritos eram de pessoas que moravam na casa da amiga morta e na conclusão há uma batalha épica para exorcizar todos esses fantasmas. Ou seja, dá para sacar que é um roteiro bem manjado, o que por si só não dá para dizer que seria uma garantia de ruindade para essa produção. O problema maior, entretanto, é que o diretor Stiles White é tão mecânico e sem inspiração ao acumular clichês temáticos e chavões formais que “Ouija” não vai além de alguns sustos básicos e mequetrefes. Faltou uma condução de narrativa mais sanguínea e uma estética mais ousada capazes de extrair alguma efetiva tensão no meio de tantas obviedades.

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