domingo, outubro 15, 2006


A Dama de Vermelho, de Gene Wilder **1/2

Alguns filmes, independentes de suas qualidades, acabam ficando registrados no imaginário cinematográfico devido a algum acaso feliz. Esse é o caso de “A Dama de Vermelho”. Para quem já gostava de cinema nos anos 80 é impossível não lembrar da seqüência em que a gostosa (e atualmente sumida) Kelly Le Brock evoca Marilyn Monroe com o seu vestido esvoaçante. Fora isso, temos aquele tipo de filme que fica pelo caminho, ao não conseguir se definir como uma abordagem irônica sobre o adultério ou como pastelão rasgado.

Vale mencionar ainda um detalhe que particularmente me irrita em “A Dama de Vermelho”: esse é o filme que fez com que boa parte de uma geração pensasse em Stevie Wonder como o tiozinho cego que canta “I Just Called To Say I Love You”, uma musiquinha bonita, mas ordinária. Por isso, aproveito o espaço desse blog e recomendo: senhores, ouçam obras primas como “Talking Book” e “Innervisions” e comprovem que Stevie Wonder é gênio.

Um comentário:

El Thomazzo disse...

Kelly Lebrock é a feliz esposa do grande Steven Segal, que encheu-a de filhos e provavelmente destrouçou o belo corpo que ela já teve. As últimas fotos dela que eu vi lembram a Bruxa Velha do Oeste.