Na superfície, “Stavisky” (1974) parece mais “normal” do que boa parte da cinematografia de Resnais. O filme pode até ser realmente mais convencional na comparação com filmes como “Hiroshima Meu Amor” (1959) ou “O Ano Passado em Marienbad” (1961), mas a narrativa cerebral e o distanciamento emocional tão característicos do diretor estão lá presentes. Resnais alterna sobriamente tanto rigor como inventividade formais para focar a derrocada de um picareta e envolvente homem de negócios (Jean Paul Belmondo, em atuação ultra cool). Mesmo não estando entre as obras mais expressivas de Resnais, “Stavisky” é uma obra de peso.Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
terça-feira, outubro 06, 2009
Stavisky, de Alain Resnais ***1/2
Na superfície, “Stavisky” (1974) parece mais “normal” do que boa parte da cinematografia de Resnais. O filme pode até ser realmente mais convencional na comparação com filmes como “Hiroshima Meu Amor” (1959) ou “O Ano Passado em Marienbad” (1961), mas a narrativa cerebral e o distanciamento emocional tão característicos do diretor estão lá presentes. Resnais alterna sobriamente tanto rigor como inventividade formais para focar a derrocada de um picareta e envolvente homem de negócios (Jean Paul Belmondo, em atuação ultra cool). Mesmo não estando entre as obras mais expressivas de Resnais, “Stavisky” é uma obra de peso.
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