Se “Jurassic World: O mundo dos dinossauros” (2015) era uma
retomada anódina do universo de dinossauros da franquia “Jurassic Park”, esse “Jurassic
World: Reino ameaçado” (2018) descamba de vez para a picaretice descarada. É
como se os produtores pegassem as ideias mais estapafúrdias de produções
oportunistas que imitaram a série cinematográfica criada por Spielberg, dessem
recursos milionários típicos de grandes estúdios e entregassem a direção para
um cara qualquer nota. O resultado é uma obra que emula preguiçosamente ideias
visuais e clichês textuais dos filmes anteriores, incapaz de gerar alguma
tensão dramática ou mesmo alguma cena que fuja do trivial. Salva um pouco a
barra do longa dirigido por Jan Antonio Bayona o terço final da narrativa, no
sentido de ser tão cretina a ideia de um leilão de dinossauros que acaba
rendendo alguns momentos de humor involuntário. Resta no final a curiosidade em
se imaginar o quão baixo os produtores da franquia descerão no próximo filme
(afinal, as enormes bilheterias na arrecadação e os ganchos escancarados na
conclusão dão a certeza de mais uma produção com dinossauros digitalizados).
Um comentário:
Com a participação especial de Geraldine Chaplin, Jurassic World: Reino Ameaçado é um filme que transita entre o clichê e a inovação e criando novos rumos para os dinos numa eventual futura aventura.
https://cinemacemanosluz.blogspot.com/2019/05/cine-dica-em-cartaz-sombra-do-pai-os.html
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