quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Duro de matar - Um bom dia para morrer, de John Moore *


Por mais oportunistas que possam ser como exemplares de uma franquia lucrativa, podia-se dizer que as continuações do clássico da ação “Duro de matar” lançado em 1988 não chegavam a um nível de ruindade. Sempre houve uma preocupação em seguir alguns preceitos estéticos do primeiro filme, assim como um roteiro razoável que justificasse com alguma propriedade os tiros, as explosões e a pancadaria típicos da série. Tudo isso, entretanto, é jogado no lixo nesse recente “Duro de matar – Um bom dia para morrer” (2013). No geral, é como se o protagonista John McClane (Bruce Willis) tivesse sido jogado numa produção de ação qualquer carente de personalidade e estilo. Pior: às vezes temos até a impressão de que McClane virou personagem do game GTA. Afinal, a impressão que se tem é que a referência do diretor John Moore para perseguições automobilísticas é um monte de carros se batendo e destruindo tudo que vem pelo caminho. Esse formalismo equivocado e medíocre, aliado a uma trama burra e destituída de qualquer espécie de sutileza, jogam o filme para um nível muito baixo no quesito “horrível”. O mito McClane merecia um pouco mais de respeito...

Um comentário:

Marcelo Castro Moraes disse...

É uma franquia que já devia ter terminado a partir do terceiro.