quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Possessão, de Ole Bornedal *1/2


Confesso que o gênero terror é um dos meus favoritos no cinema. Acho que alguns dos primeiros filmes que realmente curti na minha vida vieram dessa linha. Mas é de se perguntar por que falo de tão poucas produções de horror aqui no blog... As respostas não são tão difíceis assim. Primeiro: se colocarmos na ponta da caneta, chegam poucas obras de terror nos nossos cinemas (dramas, comédias e aventuras aparecem aos borbotões, por exemplo), ao contrário do que acontecia nas décadas de 70 e 80. Segundo: o pouco que chega no gênero, em sua maioria, não é bom. E esse é o caso de “Possessão” (2012). Ok, tem a sua dose de sangue, de algum suspense, a premissa do roteiro é interessante e algumas trucagens são bem feitas. Mas tudo é filtrado por uma concepção formal e temática tão asséptica e “família” que sensações como medo ou choque passam longe daqui.

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