quinta-feira, outubro 10, 2013

O ataque, de Roland Emmerich **1/2


Numa dessas coincidências típicas de Hollywood, calhou que em 2013 aparecessem duas produções grandiosas a retratar a Casa Branca sendo atacada e parcialmente destruída. As próprias tramas, inclusive, são muito parecidas entre si: basicamente, o presidente dos Estados Unidos tem a sua guarda massacrada e sua única tábua de salvação é um agente desacreditado e sagaz. “Ataque à Casa Branca”, de Antoine Fuqua, já comentado neste blog, resgata a estética oitentista no gênero ação, caprichando na violência e na grafismo sanguinolento. Este “O ataque”, de Roland Emmerich, apesar de bastante barulhento e movimentado, é mais politicamente correto e asséptico na sua brutalidade, além de sua veia patriótica ser bem mais exacerbada. É quase como uma produção da franquia Rambo que pudesse ser visto por toda a família. Assim, no saldo final, Fuqua acabou se saindo bem melhor que o seu colega Emmerich: seu filme é bem mais casca grossa e sincero, além de melhor resolvido no seu formalismo.

Um comentário:

Marcelo Castro Moraes disse...

Filme com cara dos anos 80, que tivesse sido lançado naquela épora, faria então mais sucesso.