quarta-feira, janeiro 02, 2019

Luciferina, de Gonzalo Calzada *1/2


Entre as várias possibilidades propiciadas pelo FANTASPOA para os apreciadores de cinema de Porto Alegre está a chance de conhecer um outro lado do cinema argentino, principalmente no que diz respeito a produções independentes no gênero horror. Na edição de 2018 não foi diferente. Se foi possível conhecer o perturbador (e por vezes inventivo) “Aterrorizados”, também se teve a chance de conferir “Luciferina”, obra que padece de forte anemia criativa em sua recriação barata de clichês narrativos de horror. É claro que há de se louvar o bom nível da produção em termos de recursos, principalmente no que diz respeito a efeitos especiais (no mesmo nível, nesse aspecto, de boa parte das produções norte-americanas no gênero que aportam com certa frequência em nossos multiplexes). No final das contas, entretanto, acaba sendo muito pouco para afastar o filme de Gonzalo Calzada da previsibilidade temática e de um formalismo medíocre.

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