É até meio estranho – um cineasta que ficou conhecido por
algumas obras célebres no gênero “filmes de luta” (“Rocky, um lutador”, “Karatê
Kid”) acaba dirigindo uma comédia dramática juvenil influenciada pelo mestre
John Hughes. Mas até que John G. Avildsen se saiu bem em “Mais ou menos grávida”
(1988). Não há nada de novo em termos narrativos e temáticos, mas há
sensibilidade e mesmo sobriedade na eficiente síntese entre roteiro e
encenação. Avildsen consegue oferecer as condições ideais para a musa
oitentista Molly Ringwald brilhe dentro de uma trama que alterna com
naturalidade uma abordagem realista dentro da questão da gravidez precoce e a
dinâmica básica de uma comédia romântica. No cômputo geral, é uma memorável Sessão
da Tarde daquelas que não se faz mais.
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