quarta-feira, novembro 10, 2010

Juntos Pelo Acaso, de Greg Berlanti


O problema de “Juntos Pelo Acaso” (2010) não está no fato de ser uma obra imersa em clichês narrativos e um roteiro pra lá de previsível, mas sim na questão do diretor Greg Berlanti fazer isso sem a menor convicção. O filme até ameaça no início enveredar por um caminho mais dramático dentro do gênero da comédia romântica, mas a condução burocrática de Berlanti torna tudo muito mecânico e sem alma, mesmo que apele para vários golpes emocionais ao longo da trama. No mais, “Juntos Pelo Acaso” também serve para constatar que Katherine Heigl é a versão atualizada e ainda mais insípida de Meg Ryan.

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