O cineasta norte-americano Barry Sonnelfed nunca chegou a
ser propriamente um diretor de traço autoral próprio, mas dentro do seu padrão
convencional e comercial foi responsável por algumas produções memoráveis e
divertidas como “A família Addams 2” (1993) e “O nome do jogo” (1995). Dessa
forma, “Virei um gato” (2016) traz uma certa impressão de decepção. Não que a
sua premissa de roteiro seja especialmente promissora ou original, mas o
tratamento formal e a narrativa concebidos por Sonnelfed são tão genéricos e destituídos
de vigor criativo que mais faz pensar de que se trata de uma obra de um
tarefeiro qualquer de Hollywood do que o trabalho de um profissional veterano e
com algum talento. Por vezes, dá até para dar umas risadas com a cretinice de
algumas situações da trama, mas a impressão final é de que se trata de muito
pouco para alguém como Sonnelfeld.
Um comentário:
Sinceramente os filmes de comedia não são o meu gênero preferido, mas devo reconhecer que Virei um gato. Adorei está história, por que além das cenas cheias de ação extrema e efeitos especiais, realmente teve um roteiro decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem.
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