Filmes de ação com Jason Statham, com raras exceções,
praticamente se tornaram um subgênero. Narrativa e trama geralmente obedecem a
preceitos básicos e manjados – o protagonista interpretado por Statham é um
sujeito meio sorumbático que guarda alguns mistérios em seu passado, algo que
tem a ver com o fato dele ser na real um cara muito durão e que manda muita
porrada quando incomodado, e o roteiro se desenvolve com as premissas
previsíveis que farão com que distribua bordoadas e tiros para quem lhe
incomodar. Por vezes, tal receita até dá certo e rende alguns filmes acima da
média, mas na maioria das vezes a fórmula cai na mesmice. E esse é o caso de “Linha
de frente” (2013). A produção dirigida por Gary Felder insinua em alguns
momentos uma caracterização de situações e personagens mais perturbadoras,
principalmente quando o vilão vivido por James Franco está em cena. No final
das contas, entretanto, são pequenas nuances que aos poucos vão perdendo
importância em nome das convenções habituais do gênero mencionadas
anteriormente.
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