Nomes atrativos em seu elenco como François Cluzet e Olivier
Gourmet podem fazer com que as expectativas em relação ao policial “Branco como
a neve” (2010) sejam altas. E mesmo os primeiros movimentos da trama, sugerindo
um cruzamento entre irônico comentário sócio-comportamental e suspense, sugerem
algo de promissor. Com o desenrolar da narrativa, entretanto, o que prevalece
mesmo no filme do diretor Christophe Blanc é uma pálida reciclagem de produções
clássicas norte-americanas no gênero, principalmente de alguns filmes dos
irmãos Coen. Não chega a ser exatamente ruim, mas também está bem longe de se poder
considerar um trabalho memorável.
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