Há elementos em “Direito de amar” (2009) que sugerem que o filme dirigido pelo cineasta/estilista Tom Ford possa alcançar alguma transcendência artística. A atuação de Colin Firth é bastante sanguínea, assim como a de Julianne Moore, e a concepção estética e atmosfera trazem um certo encanto sensorial para a obra. Com o desenrolar da narrativa, entretanto, tais pontos positivos vão se mostrando insuficientes para garantir o interesse do espectador. Ford se perde em um misto de pretensão e afetação, caindo em alguns clichês formais e temáticos que remetem a uma incômoda e entediante sensação de deja vu.
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