segunda-feira, maio 14, 2018

O presente, de Joel Edgerton **


Você já viu esse filme diversas vezes, e em algumas oportunidades ele era bem melhor... Talvez o certo destaque que “O presente” (2015) ganhou venha do fato de ser a estreia na direção de um longa do ator Joel Edgerton, daí como ele seguiu direitinho o manual do suspense contemporâneo acabou gerando uma boa impressão. Há até uns bons sustos em alguns momentos, mas o filme não vai muito além do óbvio e previsível. As viradas dramáticas do roteiro obedecem a uma mecânica engessada, a encenação nada se afasta do naturalismo sem graça e a atmosfera e concepção visual são marcadas pela assepsia. Por vezes, há uma sugestão de leve “transgressão” por apresentar uma discreta crítica ao superficialismo e arrivismo existenciais do homem branco ocidental. Mesmo isso, entretanto, perde-se em uma conclusão moralista e machista. Para quem se interessa pelo gênero e temática cinematográficos em questão, recomenda-se a versão porrada de Martin Scorsese para “Cabo do medo” (1991), um exercício brutal, exagerado e brilhante de suspense no cinema.

Um comentário:

Unknown disse...

é um ator fascinante, arrasa em tudo que faz!! Além de um maravilhoso ator é gato demais, gente! 😍 Eu gosto quando to vendo um filme com um ator gato como ele em Ao Cair da Noite filme Nossa, eu amo esse filme, eu gosto de tramas complicadas e boas performances nunca me decepciona na atuação, Muito bom ator e com uma presença de tela instantânea