Pode-se dizer que a trajetória de Ben Stiller como cineasta
é bem mais interessante do que na função de ator. Se interpretando ele se
mantém dentro de uma linha linear entre dramas realistas e previsíveis comédias
“família”, com algumas exceções, quando assume a direção os rumos artísticos
que toma são mais ousados, vide o humor delirante de obras memoráveis como “Zoolander”
(2001) e “Trovão tropical” (2008). Dentro desse contexto, “Zoolander 2” (2016)
acaba parecendo bem frustrante em seu resultado final. Stiller requenta piadas
e maneirismos do primeiro filme, por vezes até acaba obtendo algumas sequências
memoráveis em termos de comicidade nonsense, mas está bem longe daquela antológica
atmosfera alucinada de seus melhores longas.
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