segunda-feira, outubro 15, 2018

Mortdecai - A arte da trapaça, de David Koepp *1/2


A combinação de comédia farsesca e aventura de “Mortdecai – A arte da trapaça” (2015) poderia ter resultado em uma experiência cinematográfica interessante. Uma direção menos previsível e com alguma sutileza em termos de encenação teria chances de entregar um resultado final memorável na linha do divertido (e subestimado) “Hudson Hawk – O falcão está à solta” (1991) ou mesmo de alguns exemplares antológicos da franquia da Pantera Cor de Rosa. A forma com que o cineasta David Koepp conduz a narrativa, entretanto, é tão mão pesada e despersonalizada que o máximo que consegue é induzir o sono ao espectador. Faltam vigor para as cenas de ação, alguma graça para os momentos pretensamente mais espirituosos e ousadia na concepção visual, além das atuações do elenco principal caírem em um tom caricatural frágil e banal.

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