“Invasão a Casa Branca” (2013) trazia um grande diferencial
na sua realização: o nome de Antoine Fuqua na direção, um expressivo nome do
gênero ação nos últimos anos. E apesar de todas as patriotadas típicas dessa
linhagem de filmes, havia alguns elementos narrativos que elevavam o patamar
artístico da produção, principalmente nas coreografias de pancadarias,
explosões e tiroteios que remetiam a alguns clássicos do cinema de ação
casca-grossa dos anos 80. A ausência de Fuqua é bastante sentida na continuação
“Invasão a Londres” (2016), pois o diretor Babak Najafi envereda por uma
abordagem derivativa e sem graça para a narrativa. O resultado final é uma obra
enfadonha e desprovida de qualquer personalidade, incapaz de gerar alguma
tensão e empatia para o espectador. Nesse contexto, a visão de mundo
maniqueísta e o ufanista discurso bélico pró-americano do roteiro se mostram
mais insuportáveis e asquerosos.
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