O que justifica que uma animação tão derivativa quanto o
primeiro “Hotel Transilvânia” (2012) ganhe um continuação? A resposta é óbvia e
simples – grana! Dessa forma, tentar listar as razões que levam “Hotel
Transilvânia 2” (2015) a ser uma obra anódina chega até a ser algo um pouco
inútil, pois diante da máquina de merchandising que envolve a franquia, a
qualidade artística do filme chega a ser um mero detalhe. É claro que dá para
realçar a qualidade do traço em determinadas passagens ou algumas boas piadas,
mas tais aspectos são incapazes de gerar uma narrativa envolvente. Tudo nessa
produção dirigida por Genddy Tartakovsky parece estar no piloto automático. No
final das contas, o que interessa para todos (inclusive para o próprio público)
é o evento de ir para sala escurar comer pipoca e muito eventualmente dar
alguma risada. É a mesma linha de raciocínio que se aplica as outras franquias
de animação (“Madagascar”, “A era do gelo”, “Meu malvado favorito” e afins).
Sorte que pelo menos tem a Pixar e a Disney que de vez em quando resolvem
arriscar um pouco mais dentro desse esquema viciado.
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