A premissa principal da trama de “A maldição da floresta”
(2015) não chega a ser propriamente uma novidade: família composta por um casal
e seu bebê vive isolada em uma cabana no meio de uma sombria floresta e é
assolada por criaturas maléficas do local. Mesmo com elementos temáticos tão
surrados, o diretor Corin Hardy consegue surpreender pelo vigor de sua
encenação e por uma construção imagética e de atmosfera que causam algum
impacto sensorial para o espectador. A caracterização visual dos monstrinhos
tem um forte apelo assustador e paira sobre a narrativa um teor fatalista bem
convincente. Ou seja, no conjunto geral bem distante de ser algo clássico, mas divertido
e envolvente como espetáculo de horror.
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