No papel, “Eu não sou um homem fácil” (2018) até aparenta
ser promissor. Uma comédia no gênero fantástico envolvendo realidades
alternativas, a dicotomia machismo/femininos, papéis sexuais e dominação
sócio-econômica. E a origem francesa também pode sugerir uma maior profundidade
na abordagem de tais temáticas complexas. O resultado final da obra dirigida
por Éléonore Pourriat, entretanto, joga por terras as boas expectativas. A
formatação da narrativa é excessivamente convencional, a encenação se perde no
caricatural e o roteiro abusa de soluções simplórias e óbvias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário