Santiago Segura é um dos colaboradores mais constantes do excêntrico cineasta espanhol Alex de La Iglesias. Em “Torrente, O Braço Errado da Lei”, primeiro trabalho de Segura como diretor, dá para sacar que o cara aprendeu as lições direitinho com o seu mestre Iglesias nos quesitos de esculhambação e ironia. “Torrente” é uma comédia cujo humor negro é levado aos extremos, com várias antológicas seqüências tremendamente escatológicas e politicamente incorretas. O personagem título, interpretado genialmente pelo próprio Segura, é um primor cômico em termos de canalhice e cara-de-pau, chegando ao cúmulo de oferecer para o próprio pai uma papinha composta basicamente por restos de comida de restaurantes e baganas de cigarro.
A grande sacada de Segura em “Torrente”, entretanto, é conciliar essa série de momentos que beiram o pastelão e o absurdo com uma trama policial excelentemente elaborada, numa bem sucedida espécie de homenagem/sacanagem ao gênero policial. Além disso, é de se destacar o ótimo time de coadjuvantes, principalmente o apalermado açougueiro aprendiz de detetive Rafi (Javier Câmara) e o já citado pai moribundo de Torrente (Tony Leblanc).
No mais, “Torrente, O Braço Errado da Lei” é um expressivo exemplo de que o atual cinema espanhol não se limita aos dramas bem comportados de Pedro Almodóvar.
A grande sacada de Segura em “Torrente”, entretanto, é conciliar essa série de momentos que beiram o pastelão e o absurdo com uma trama policial excelentemente elaborada, numa bem sucedida espécie de homenagem/sacanagem ao gênero policial. Além disso, é de se destacar o ótimo time de coadjuvantes, principalmente o apalermado açougueiro aprendiz de detetive Rafi (Javier Câmara) e o já citado pai moribundo de Torrente (Tony Leblanc).
No mais, “Torrente, O Braço Errado da Lei” é um expressivo exemplo de que o atual cinema espanhol não se limita aos dramas bem comportados de Pedro Almodóvar.
Um comentário:
La Spagna.....Manca Finezza ?
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