Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
sexta-feira, julho 30, 2010
Solino, de Fatih Akin **1/2
quinta-feira, julho 29, 2010
Rápido e Indolor, de Fatih Akin ***
quarta-feira, julho 28, 2010
Tudo Pode Dar Certo, de Woody Allen ***
terça-feira, julho 27, 2010
O Preço da Traição, de Atom Egoyan ***
segunda-feira, julho 26, 2010
O Escritor Fantasma, de Roman Polanski ****
Dentro do panorama acima descrito, a obra mais recente de Roman Polanski, “O Escritor Fantasma” (2010), traz uma trama que não foge muito do que foi exposto. O grande trunfo da produção está muito mais na engenhosidade dos truques narrativos e estéticos que Polanski se utiliza para adornar um roteiro repleto de clichês. A atmosfera do filme é fria, distante e irônica, transformando o seu argumento em farsa. A fotografia sóbria e a montagem elegante ajudam a compor um todo sedutor e mesmo surpreendente. Polanski coroa a grandeza do filme emulando uma ambiência quase gótica em algumas seqüências, lembrando o melhor do cinema de Hitchcock.
sexta-feira, julho 23, 2010
A Alma do Osso, de Cao Guimarães ***
quinta-feira, julho 22, 2010
A Porta, de Anno Saul ***
quarta-feira, julho 21, 2010
Robin Hood, de Ridley Scott ***
terça-feira, julho 20, 2010
Fúria de Titãs, de Louis Leterrier ***
segunda-feira, julho 19, 2010
Só Dez Por Cento é Mentira, de Pedro Cezar ***1/2
segunda-feira, julho 12, 2010
Antes Que O Mundo Acabe, de Ana Luiza Azevedo **
Há uma sequência em “Antes Que O Mundo Acabe” (2009) que é sintomática do espírito da obra: o garoto Daniel (Pedro Tergolina), após levar um fora da namorada e descobrir que foi trocado pelo melhor amigo, toma um porre com alguns conhecidos e quando chega casa vomita na privada. Só que ele somente faz o barulho de estar vomitando, não saindo de sua boca qualquer traço do vômito, enquanto que na privada não há mancha ou sinal do mesmo. Esse tom de assepsia é predominante nessa produção gaúcha dirigida por Ana Luiza Azevedo. A pretensão era faz uma espécie de retrato da adolescência moderna, mas o desejo de buscar uma abordagem light acabou tirando muito da visceralidade que um filme como esse exigiria. Há uma densidade dramática rala, acentuada pela narração infantil da irmã do protagonista, em falas recheadas de “espertezas”. No mais, o que resta de relevante é uma fotografia agradável no registro luminoso de paisagens interioranas e rurais.