Esse drama inglês não apresenta maiores ousadias no gênero “baseados em fatos reais”. Mesmo assim, e sendo formalmente bem convencional, o diretor Richard Eyre consegue chamar atenção por uma certa crueza ao abordar temas espinhosos como lesbianismo e adultério, fazendo com que se crie uma empatia com a trama e os personagens. Colaboram para isso também as sóbrias atuações de Judi Dench como uma veterana professora manipuladora e mal-resolvida sexualmente e Cate Blanchett no papel da professora novata que se envolve com um adolescente. As atuações das duas são a alma do filme, fazendo valer uma conferida em “Notas de um Escândalo”.
É interessante mencionar o destaque negativo da trilha sonora. Não que a música de Plillip Glass sejam ruim. O problema é a forma com que a mesma é utilizada: é tão ostensiva e constante que em alguns momentos ela chega a quebrar os climas de tensão, quando em tais seqüências o simples silêncio seria muito mais eficiente em termos dramáticos.
É interessante mencionar o destaque negativo da trilha sonora. Não que a música de Plillip Glass sejam ruim. O problema é a forma com que a mesma é utilizada: é tão ostensiva e constante que em alguns momentos ela chega a quebrar os climas de tensão, quando em tais seqüências o simples silêncio seria muito mais eficiente em termos dramáticos.
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