quarta-feira, julho 22, 2009

O Vampiro da Cinemateca, de Jairo Ferreira ***


Confesso que nunca li nada dos tão comentados textos sobre cinema de Jairo Ferreira. Ao assistir, contudo, “O Vampiro da Cinemateca” (1977), um dos poucos títulos da sua errática filmografia, fiquei bastante curioso para conhecer tal material. O filme, utilizando-se de um texto ácido e escrachado e de um criativo trabalho de edição, rompe com os limites entre o artístico e o popular. Misturando referências eruditas com depoimentos irônicos de Carlos Reichenbach, Zé do Caixão e Jards Macalé, Ferreira oferece uma das obras mais transgressivas e inquietantes do cinema brasileiro.

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