Confesso que nunca li nada dos tão comentados textos sobre cinema de Jairo Ferreira. Ao assistir, contudo, “O Vampiro da Cinemateca” (1977), um dos poucos títulos da sua errática filmografia, fiquei bastante curioso para conhecer tal material. O filme, utilizando-se de um texto ácido e escrachado e de um criativo trabalho de edição, rompe com os limites entre o artístico e o popular. Misturando referências eruditas com depoimentos irônicos de Carlos Reichenbach, Zé do Caixão e Jards Macalé, Ferreira oferece uma das obras mais transgressivas e inquietantes do cinema brasileiro.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
quarta-feira, julho 22, 2009
O Vampiro da Cinemateca, de Jairo Ferreira ***
Confesso que nunca li nada dos tão comentados textos sobre cinema de Jairo Ferreira. Ao assistir, contudo, “O Vampiro da Cinemateca” (1977), um dos poucos títulos da sua errática filmografia, fiquei bastante curioso para conhecer tal material. O filme, utilizando-se de um texto ácido e escrachado e de um criativo trabalho de edição, rompe com os limites entre o artístico e o popular. Misturando referências eruditas com depoimentos irônicos de Carlos Reichenbach, Zé do Caixão e Jards Macalé, Ferreira oferece uma das obras mais transgressivas e inquietantes do cinema brasileiro.
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