Essa produção francesa de 2006 é uma bela reciclagem do cinema surrealista de Luis Bunuel. Apesar de não ter a mesma excelência artística do velho mestre espanhol, o cineasta Otar Iosseliani elabora com habilidade uma estranha e agradável atmosfera onírica que reveste uma trama cômica sobre políticos corruptos e mazelas familiares. O espectador se sente envolvido por um tom nostálgico e bucólico, como se sentisse saudade de algo indefinível, obscuro, mas ao mesmo tempo vagamente reconhecível, numa sensação típica de devaneio.
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