Adorável Mr. Holand, de Stephen Herek **1/2
“Adorável Mr. Holand” é aquele tipo de filme agradável que a gente assiste na boa, mas que no final se tem a frustrante sensação que faltou algo. Talvez isso venha do fato de que durante a sua metragem não há maiores ousadias ou arroubos criativos por parte do diretor Stephen Herek. O cineasta se preocupou mais em contar de forma linear a trajetória do personagem título (interpretado de forma competente por Richard Dreyfuss), um professor de música que durante 30 anos trabalhou em uma escola pública, mostrando a sua participação decisiva na formação cultural e moral de uma série de jovens. Só esse breve resumo já dá uma boa idéia do que é o filme: uma obra edificante e repleta de lições de vida. Dentro dessa linha, pode-se até dizer que “Adorável Mr. Holand” é bem sucedido. Falta, entretanto, aquele brilho que faria o filme trilhar caminhos menos óbvios e enfadonhos. Isso fica evidente na forma tremendamente acadêmica e superficial que o filme retrata o período histórico de 1965 a 1995 e até mesmo os gêneros musicais típicos desses anos, não se conseguindo resgatar devidamente o espírito tanto da época quanto da música. Nesse sentido, vale assistir uma obra-prima como “Velvet Goldmine”, por exemplo, que traduz com perfeição o que foi toda uma geração justamente por não se prender em visões reducionistas e simplórias.
“Adorável Mr. Holand” é aquele tipo de filme agradável que a gente assiste na boa, mas que no final se tem a frustrante sensação que faltou algo. Talvez isso venha do fato de que durante a sua metragem não há maiores ousadias ou arroubos criativos por parte do diretor Stephen Herek. O cineasta se preocupou mais em contar de forma linear a trajetória do personagem título (interpretado de forma competente por Richard Dreyfuss), um professor de música que durante 30 anos trabalhou em uma escola pública, mostrando a sua participação decisiva na formação cultural e moral de uma série de jovens. Só esse breve resumo já dá uma boa idéia do que é o filme: uma obra edificante e repleta de lições de vida. Dentro dessa linha, pode-se até dizer que “Adorável Mr. Holand” é bem sucedido. Falta, entretanto, aquele brilho que faria o filme trilhar caminhos menos óbvios e enfadonhos. Isso fica evidente na forma tremendamente acadêmica e superficial que o filme retrata o período histórico de 1965 a 1995 e até mesmo os gêneros musicais típicos desses anos, não se conseguindo resgatar devidamente o espírito tanto da época quanto da música. Nesse sentido, vale assistir uma obra-prima como “Velvet Goldmine”, por exemplo, que traduz com perfeição o que foi toda uma geração justamente por não se prender em visões reducionistas e simplórias.
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