Memórias de Uma Gueixa, de Rob Marshall ***1/2
O grande barato de “Memórias de Uma Gueixa” é a dinâmica diferenciada que o diretor Rob Marshall oferece para uma trama oriental. Quem vai assistir ao filme esperando um ritmo narrativo contemplativo típico de certas produções asiáticas vai acabar se decepcionando. A trajetória de Chiyo (Zhang Ziyi) para se tornar uma gueixa de prestígio é mostrada de uma forma que lembra até mesmo “Rocky, Um Lutador”.
Impressiona também no filme o ótimo trabalho de edição e fotografia, que acentuam ainda mais a concepção épica que Marshall dá para a sua trama e que rendem algumas seqüências de rara beleza. A minha favorita é quando Chiyo apresenta uma coreografia embasbacante para uma grande platéia, em que tradição e modernidade se misturam de forma brilhante fazendo que a cena tenha um tom estranhamente atemporal. De se destacar também a magnífica trilha sonora composta por John Williams, com temas que evocam músicas japonesas, mas com um toque ocidental, o que dá um efeito fortemente original e marcante para os mesmos.
O que joga contra “Memórias de Uma Gueixa” são os seus vinte minutos finais, que dão uma dimensão de puro novelão e tiram bastante da sua força. Mesmo assim, é um filme que todo apreciador de cinema deve assistir, nem que seja só para ficar relaxando os olhos com as suas belas imagens.
O grande barato de “Memórias de Uma Gueixa” é a dinâmica diferenciada que o diretor Rob Marshall oferece para uma trama oriental. Quem vai assistir ao filme esperando um ritmo narrativo contemplativo típico de certas produções asiáticas vai acabar se decepcionando. A trajetória de Chiyo (Zhang Ziyi) para se tornar uma gueixa de prestígio é mostrada de uma forma que lembra até mesmo “Rocky, Um Lutador”.
Impressiona também no filme o ótimo trabalho de edição e fotografia, que acentuam ainda mais a concepção épica que Marshall dá para a sua trama e que rendem algumas seqüências de rara beleza. A minha favorita é quando Chiyo apresenta uma coreografia embasbacante para uma grande platéia, em que tradição e modernidade se misturam de forma brilhante fazendo que a cena tenha um tom estranhamente atemporal. De se destacar também a magnífica trilha sonora composta por John Williams, com temas que evocam músicas japonesas, mas com um toque ocidental, o que dá um efeito fortemente original e marcante para os mesmos.
O que joga contra “Memórias de Uma Gueixa” são os seus vinte minutos finais, que dão uma dimensão de puro novelão e tiram bastante da sua força. Mesmo assim, é um filme que todo apreciador de cinema deve assistir, nem que seja só para ficar relaxando os olhos com as suas belas imagens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário