Apesar de “Sete Vidas” (2008) ser um bom filme, confesso que saí um pouco decepcionado do cinema. Digo isso porque tinha forte ainda na minha mente o impacto que tinha sido para mim o ótimo “A Procura da Felicidade” (2006), parceria anterior entre o diretor italiano Gabriele Muccino e o ator Will Smith. E é claro que não daria para esquecer outro excelente trabalho de Muccino, “O Último Beijo” (2001), uma das melhores produções italianas de década.
A narrativa de “Sete Vidas” traz um recurso que vem sendo muito utilizado nos últimos anos: ao longo da trama, tem-se uma situação nebulosa que vai sendo aos poucos esclarecidas com a utilização de pequenos flashbacks até que no final da trama o espectador recebe a resposta final para toda aquela confusão que vinha acompanhando. O que incomoda no filme é justamente que o tal esclarecimento do mistério é algo até previsível lá pela metade do mesmo, sendo que a forma como as pontas do roteiro se fecham no final é bem-comportada demais, tirando muito da força da tensão inquietante que permeia boa parte da obra.
Apesar desse problema na narrativa, “Sete Vidas” tem os seus méritos. Mesmo que a sua conclusão incomode pelo convencionalismo, não há como negar que há uma coerência brutal e sem concessões nas atitudes do protagonista vivido por Will Smith. A seqüência do seu suicídio chega a ser perturbadora, não só pela contundência, mas também pelo tom poético e quase onírico de tal momento do filme.
A narrativa de “Sete Vidas” traz um recurso que vem sendo muito utilizado nos últimos anos: ao longo da trama, tem-se uma situação nebulosa que vai sendo aos poucos esclarecidas com a utilização de pequenos flashbacks até que no final da trama o espectador recebe a resposta final para toda aquela confusão que vinha acompanhando. O que incomoda no filme é justamente que o tal esclarecimento do mistério é algo até previsível lá pela metade do mesmo, sendo que a forma como as pontas do roteiro se fecham no final é bem-comportada demais, tirando muito da força da tensão inquietante que permeia boa parte da obra.
Apesar desse problema na narrativa, “Sete Vidas” tem os seus méritos. Mesmo que a sua conclusão incomode pelo convencionalismo, não há como negar que há uma coerência brutal e sem concessões nas atitudes do protagonista vivido por Will Smith. A seqüência do seu suicídio chega a ser perturbadora, não só pela contundência, mas também pelo tom poético e quase onírico de tal momento do filme.
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