quarta-feira, abril 19, 2017

Virei um gato, de Barry Sonnelfeld **

O cineasta norte-americano Barry Sonnelfed nunca chegou a ser propriamente um diretor de traço autoral próprio, mas dentro do seu padrão convencional e comercial foi responsável por algumas produções memoráveis e divertidas como “A família Addams 2” (1993) e “O nome do jogo” (1995). Dessa forma, “Virei um gato” (2016) traz uma certa impressão de decepção. Não que a sua premissa de roteiro seja especialmente promissora ou original, mas o tratamento formal e a narrativa concebidos por Sonnelfed são tão genéricos e destituídos de vigor criativo que mais faz pensar de que se trata de uma obra de um tarefeiro qualquer de Hollywood do que o trabalho de um profissional veterano e com algum talento. Por vezes, dá até para dar umas risadas com a cretinice de algumas situações da trama, mas a impressão final é de que se trata de muito pouco para alguém como Sonnelfeld.

Um comentário:

Alex Monreal disse...

Sinceramente os filmes de comedia não são o meu gênero preferido, mas devo reconhecer que Virei um gato. Adorei está história, por que além das cenas cheias de ação extrema e efeitos especiais, realmente teve um roteiro decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem.