Filmes indianos não costumam chegar com muita freqüência aos nossos cinemas. Dessa forma, é natural que inicialmente uma obra como “Sombras do Passado”, apesar de dirigida por um alemão, chame a atenção. A direção de arte e a fotografia exploram com eficiência elementos culturais típicos da Índia, como comportamento, religiosidade, vestuário, arquitetura. Mas todo esse aspecto exótico parece mais um truque para impressionar olhos estrangeiros, pois na sua essência “Sombras do Passado” é um filme que frustra imensamente pelo seu convencionalismo formal e temático. É apenas mais uma história de amor proibido que não se diferencia em nada de outras milhares que assistimos nos cinemas. A condução do filme por parte do diretor Florian Gallenberger é tão burocrática que em alguns momentos temos a sensação de estar assistindo a uma novela da Globo.
Em momentos como esse é que se ressaltam ainda mais as qualidades de produções impactantes como “Apenas Um Beijo”, de Ken Loach, obra vigorosa que oferece uma abordagem muito mais vivaz e franca para o tema do amor proibido do que esse insosso “Sombras do Passado”.
Em momentos como esse é que se ressaltam ainda mais as qualidades de produções impactantes como “Apenas Um Beijo”, de Ken Loach, obra vigorosa que oferece uma abordagem muito mais vivaz e franca para o tema do amor proibido do que esse insosso “Sombras do Passado”.
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