Um filme como “33 Postcards” (2011) pode parecer uma obra indie cheia de boas intenções com sua trama repleta de momentos edificantes, mas na verdade tal produção é tão formulaica e manipuladora quanto boa parte dos blockbusters que está em cartaz nos cinemas. O roteiro tem aqueles elementos certos para atrair os espectadores desavisados: fotografia em estilo cartão postal de cenários exóticos, uma protagonista ingênua e simpática, história que mistura dramas pessoais com leves toques de questões sociais. Dentro desse conjunto, “33 Postcards” soa rígido na sua busca pelo sentimentalismo, não havendo qualquer sequência que chame atenção por alguma ousadia formal. Pode ser até que agrade uma parcela das platéias, mas seu destino final certamente será o limbo das produções esquecíveis.
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