A Casa dos 1000 Corpos, de Rob Zombie ***1/2
Esta produção norte-americana de 2002 é a obra de estréia como cineasta do cantor Rob Zombie. Para quem conhece os seus discos solos e dos tempos do White Zombie, “A Casa dos 1000 Corpos”, em um primeiro momento, parece uma continuação natural do lado musical da carreira de Zombie: uma série de referências apaixonadas da cultura B dos EUA. Em um olhar mais atento, entretanto, revela-se alguns detalhes que ajudam a diferenciar Zombie de outros diretores estreantes recentes e ajudam a compreender porque seu filme seu filme seguinte, o monumental “Rejeitados Pelo Diabo”, é uma puta obra-prima.
O maior barato de “A Casa dos 1000 Corpos” é a ótima revitalização que faz do melhor do cinema underground de horror dos anos 70, principalmente da filmografia de Wes Craven desse período e da clássica primeira versão de “O Massacre da Serra Elétrica”. A narrativa seca e angustiante, a fotografia de tons áridos, a direção de arte de uma brilhante feiúra estilizada e a ótima caracterização dos personagens (principalmente da carismática família de psicopatas) compõem uma obra visceral e sem receios de se mostrar devidamente escrota. Todas essas boas qualidades foram posteriormente retomadas e elevadas a enésima potência em “Rejeitados Pelo Diabo”, e sem aquelas seqüências de edição estilo video-clip que em alguns poucos momentos diminuem o brilho desse excelente “A Casa dos 1000 Corpos”.
Esta produção norte-americana de 2002 é a obra de estréia como cineasta do cantor Rob Zombie. Para quem conhece os seus discos solos e dos tempos do White Zombie, “A Casa dos 1000 Corpos”, em um primeiro momento, parece uma continuação natural do lado musical da carreira de Zombie: uma série de referências apaixonadas da cultura B dos EUA. Em um olhar mais atento, entretanto, revela-se alguns detalhes que ajudam a diferenciar Zombie de outros diretores estreantes recentes e ajudam a compreender porque seu filme seu filme seguinte, o monumental “Rejeitados Pelo Diabo”, é uma puta obra-prima.
O maior barato de “A Casa dos 1000 Corpos” é a ótima revitalização que faz do melhor do cinema underground de horror dos anos 70, principalmente da filmografia de Wes Craven desse período e da clássica primeira versão de “O Massacre da Serra Elétrica”. A narrativa seca e angustiante, a fotografia de tons áridos, a direção de arte de uma brilhante feiúra estilizada e a ótima caracterização dos personagens (principalmente da carismática família de psicopatas) compõem uma obra visceral e sem receios de se mostrar devidamente escrota. Todas essas boas qualidades foram posteriormente retomadas e elevadas a enésima potência em “Rejeitados Pelo Diabo”, e sem aquelas seqüências de edição estilo video-clip que em alguns poucos momentos diminuem o brilho desse excelente “A Casa dos 1000 Corpos”.
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